Ministro Luís Roberto Barroso não incluiu o aborto nas pautas de julgamento do STF por considerar que o tema não está maduro
O vereador conservador e vereador de direita em Manaus, Raiff Matos (DC), destacou o resultado da pressão popular no julgamento sobre a descriminalização do aborto que está sendo realizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Após a grande mobilização das famílias, o julgamento foi suspenso e não entrou na pauta do STF neste mês de outubro.
O ponto máximo dessa mobilização aconteceu neste último domingo com a realização da Marcha das Famílias Contra o Aborto que reuniu centenas de pessoas pelas ruas do Centro de Manaus e em em outras capitais brasileiras questionando a descriminilização do assassinato de crianças no país.
“O povo está voltando às ruas manifestando sua opinião. É um posicionamento necessário mostrando que os conservadores têm vez e voz. Por isso quero agradecer aos milhares de brasileiros que foram no domingo às ruas. É muito importante esse processo”, afirmou o vereador.
Raiff destacou que a manifestação nas ruas do Centro de Manaus aconteceu de forma ordeira, sem nenhum tipo de prejuízo à população da cidade. Muitas famílias estavam presentes com avós, filhos e netos mostrando que as famílias estão unidas na defesa da vida. Representantes de diversas igrejas cristãs também estiveram presentes ao evento.
Sem aborto na pauta
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, não pautou para as sessões remanescentes de outubro a retomada do julgamento que pode descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gestação.
A Corte divulgou a agenda das sessões previstas para 18, 19, 25 e 26 de outubro, sem a previsão de discutir a interrupção voluntária da gravidez. O julgamento foi suspenso no dia 22 de setembro por pedido de destaque do ministro Luís Roberto Barroso que obriga que a pauta seja julgada em Plenário.
Em 29 de setembro, um dia após assumir a presidência do Supremo, o ministro afirmou que o debate sobre a descriminalização ainda não está suficientemente maduro e defendeu que o tema também seja discutido pelo Poder Legislativo.
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