Raiff Matos apoia veto à contratação de artistas que incentivam violência e sexualização

Vereador votou favorável ao PL aprovado na CMM que proíbe a contratação de artistas dessa linha com recursos públicos
O vereador Raiff Matos (PL) votou favorável ao projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal de Manaus que proíbe a contratação, com recursos públicos, de artistas cujas músicas incentivem a violência, a sexualização ou causem constrangimento à população.
Para o parlamentar, o poder público não deve financiar quem, direta ou indiretamente, contribui para a banalização da violência ou para a erotização precoce das crianças e adolescentes.
“É um tema que eu venho estudando há muitos anos, inclusive foi o foco do meu trabalho de conclusão de curso em Teologia. A música tem poder de influenciar comportamentos, de formar caráter, especialmente entre os jovens. Chega de imoralidade e perversidade sendo normalizadas com dinheiro público. Precisamos proteger nossas crianças e famílias”, afirmou Raiff durante a votação em plenário.
O projeto de lei, de autoria do vereador Roberto Sabino (Podemos) e subscrito por outros seis parlamentares, entre eles o próprio vereador Raiff Matos, foi aprovado por ampla maioria: 35 votos a favor e apenas um contrário. A medida estabelece que os órgãos responsáveis pela Cultura no município, como a Manauscult e o Conselho Municipal de Cultura, deverão avaliar previamente se os artistas contratados com verba pública atendem aos critérios definidos na nova legislação.
Raiff Matos reforçou ainda a necessidade de que a Prefeitura de Manaus envolva a sociedade no processo de regulamentação da lei.
“É fundamental ouvir os pais, as mães, os tutores. A sociedade está cansada de ver seus valores sendo atacados em nome de um suposto entretenimento. Cultura se faz com respeito à vida, à dignidade humana e aos bons costumes”, destacou.
O projeto agora segue para a sanção do prefeito David Almeida (Avante). Caso seja sancionado, a nova lei representará, segundo o vereador, “um avanço na proteção da infância, na valorização da cultura com propósito e no combate ao uso indevido de recursos públicos”.
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